O nome Soroban (com "N") foi trazido ao Brasil por imigrantes japoneses no começo do século XX. Originalmente KambeiMoori leva para o Japão o Suan Pan (ábaco chinês) e um pequeno manual, iniciando os seus estudos com este instrumento. Em 1622 publica o seu primeiro livro "Embrião do Soroban".
No Brasil, em 1949, Joaquim Lima de Moraes, adapta o Soroban para uso de deficientes visuais, após aprender a técnica ensinada por imigrantes japoneses, abrasileirando o termo para Sorobã. É também chamado, em sua homenagem, Sorobã Moraes.
Então temos basicamente dois modelos no Brasil:
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Soroban:
para videntes (como chamamos os dotados de visão), com o formato original japonês;Nesse modelo as contas deslizam mais rapidamente, permitindo altas velocidades, como visto em alguns vídeos japoneses.
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Sorobã:
o mesmo, mas adaptado do original para deficientes visuais.As contas não deslizam para permitir tateá-las. No fundo do instrumento tem uma borracha apertando-as. Dessa forma o deficiente visual pode utilizar o Soroban sem ter a preocupação de tirar tudo do lugar.
Qual é o melhor?
Depende da sua utilização.
Se for para um Deficiente Visual, melhor o adaptado, para as contas não saírem do lugar, senão melhor o modelo original, pela velocidade.
Apesar das diferenças físicas ambos geram os mesmos benefícios: exercício mental (ou ginástica cerebral), memorização, cálculo mental e vários outros.
No Brasil, pelo Sorobã ter substituído o Cubarítmo nas aulas de cálculo, a mídia menciona o ábaco japonês, Soroban, como exclusividade para deficientes visuais. Pretendemos aqui deixar bem claro tratar-se de um instrumento extremamente útil para AMBOS, inclusive os videntes.
Aqui no Soroban Brasil adotamos o nome de Soroban e Soroban DV (para deficientes visuais). Assim acabam as dúvidas geradas pela pronúncia.