O autor

Sou um entusiasta do Soroban, analista de sistemas, pós graduado em Gerência de Projetos e Psicanálise, hipnólogo e estudante de Psicologia.

Conheci o Soroban assistindo uma apresentação na TV de madrugada, em meados de 1987, no programa "Comando da Madrugada", do saudoso Goulart de Andrade, norteando meu interesse por técnicas de treinamento.

Aprendi a programar sozinho numa época onde o mais próximo de Internet eram as BBS e lia MicroSistemas, Input e outras revistas, onde "debugava" códigos para serem gravados em fitas cassetes e sonhava com computadores potentes, leves e portáteis, como os de hoje.

Para descontrair pratico arte marcial, quando possível dança de salão e leio sobre técnicas de treinamento, leitura, memória, soroban, controle mental, hipnose, oratória e comportamento humano. Muito disso hoje, num termo “moderno” é chamado de ginástica cerebral.

O propósito desse site é ajudar na sua jornada com o Soroban, servindo de ponto de partida.

Obrigado por vir até aqui.

André Luis

Como nasceu a idéia

Por volta das 2 horas da madrugada de sábado para domingo, em meados de 1987 ou 1988, umas duas horas da manhã, quando ainda meio sonolento, deitado no chão da sala, abri meus olhos e vi uns japoneses com um instrumento diferente na mão. Havia um mais velho, que falava com o repórter e outros sentados.

Então, começou a demonstração...

Cinco mil, quatrocentos e sessenta e três, mais, oito mil, setecentos e cinquenta, menos, duzentos e trinta e oito... e assim prosseguiu ou ditado de 10 números.

No final todos sabiam a resposta prontamente.

Só existia o som das contas estalando na moldura do instrumento. Pareciam máquinas de datilografia feitas de madeira.

Até então, nunca ouvira falar do Soroban. Achei interessante, mas só isso. De repente, todos deixaram os instrumentos no chão e o professor ditou no mesmo ritmo, números do mesmo tamanho, e a mesma quantidade. Ao final, todos sabiam a resposta. Haviam feito os cálculos mentalmente!

O repórter tentava acompanhar os números digitando em uma calculadora, mas era impossível.

Fiquei maravilhado e desde então aquela demonstração nunca saíra da minha mente.

Em dezembro de 1996, adquiri um material, um soroban diretamente da Thereza Kato e comecei a treinar.

Logo de início, senti falta, além de um professor, de material de apoio, já que tudo vinha de São Paulo, e de um orientador. Então resolvi desenvolver um programa para auxiliar nos treinos.

Desenvolvi uma primeira versão, que logo como o treino, foi abandonada, por questões pessoais.

No final de 2002, ao terminar o primeiro semestre de Sistemas de Informação, retomei a programação e antigos projetos, incluindo o Soroban virtual.

O software ficou tão bom em sua segunda versão, que ao receber incentivos de amigos e parentes, resolvi profissionalizá-lo e divulgá-lo na Internet.

Assim nasceu o Soroban Brasil com o intuito de ajudar as pessoas a conhecerem um pouco sobre a versão japonesa do ábaco e entender a visão geral da sua metodologia de uso.